Com o objetivo de mensurar e compreender o impacto ambiental de suas atividades, a Olfar finalizou recentemente seu Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), referente ao ano de 2024. A iniciativa representa não apenas a evolução do engajamento da empresa com a pauta climática, como também reforça sua transparência institucional, alinhada às melhores práticas ESG (ambientais, sociais e de governança).

Desenvolvido com base nos protocolos internacionais GHG Protocol e ISO 14064, o inventário é uma ferramenta estratégica que permite mapear, quantificar e monitorar os gases responsáveis pelo aquecimento global. A partir dessa análise técnica, é possível identificar os principais focos emissores, encontrar oportunidades de redução e tomar decisões alinhadas à competitividade e à responsabilidade corporativa.

Um marco na jornada sustentável da Olfar

A primeira edição do inventário foi realizada em 2024, referente ao ano de 2023, e, desde então, sua elaboração passou a integrar o calendário anual da companhia. A regularidade nesse processo reflete uma postura consistente frente aos desafios ambientais contemporâneos, além de contribuir para o planejamento de metas ecológicas de curto, médio e longo prazos.

No levantamento de 2024, foram analisadas todas as frentes de negócios do Grupo, em todas as unidades distribuídas pelo país. Essa abrangência demonstra o cuidado da Olfar em contemplar diferentes contextos produtivos e ampliar a precisão das análises.

Resultados

No comparativo com o relatório de 2023, o inventário de 2024 apresentou os seguintes resultados:

• Redução de 14,64% no Escopo 1 – Emissões diretas: englobam fontes pertencentes ou controladas pela Olfar, como caldeiras, geradores, veículos própios, equipamentos agrícolas, emissões fugitivas e sistemas de tratamento de efluentes.
• Redução de 90,78% no Escopo 2 – Escolha de compra: referente à energia elétrica proveniente de fontes renováveis certificadas, com fatores de emissão específicos para cada tipo de fonte de geração;
• Aumento de 57,39% no Escopo 2 – Localização: referente à energia elétrica consumida, considerando como fator de emissão a média das emissões das fontes que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN);
• Redução de 4,46% o Escopo 3 – Emissões indiretas da cadeia de valor: incluem aquisição de insumos e matérias primas, tratamento de resíduos e efluentes por terceiros, deslocamentos de funcionários e viagens profissionais.

Mesmo sendo opcional, a inclusão parcial do Escopo 3 demonstra a visão sistêmica da Olfar sobre seus impactos, reforçando a coerência da atuação e agregando valor junto ao mercado e às partes interessadas.

O relatório também contempla remoções de dióxido de carbono (CO₂) em áreas de reflorestamento e preservação mantidas pela empresa. Nesses espaços, as árvores capturam carbono da atmosfera via fotossíntese, contribuindo para a restauração do equilíbrio natural. As remoções associadas a essas áreas apresentaram um aumento de 107,15% em comparação com 2023.

Ações concretas para redução de emissões

Mais do que medir, a Olfar transforma resultados em atitudes. Parte da energia elétrica utilizada nas unidades é gerada internamente por meio da combustão de biomassa — cujas emissões são consideradas neutras por serem de origem biogênica. A outra parte, busca-se dar preferência na aquisição de fontes limpas e renováveis.

Outras iniciativas incluem:

• Transporte coletivo para colaboradores, incentivando práticas mais eficientes de mobilidade;
• Gestão qualificada de resíduos, com encaminhamento para reciclagem, coprocessamento e compostagem;
• Otimização da logística para reduzir deslocamentos desnecessários;
• Expansão do olhar para as emissões geradas em eventos corporativos, buscando ações voltadas à sua neutralização;
• Investimentos em recuperação de CH₄.

Benefícios para a empresa e para a sociedade

A realização contínua do inventário fortalece a capacidade de planejamento estratégico da Olfar, aprimora a relação com seus públicos-chave e permite à companhia se antecipar às exigências regulatórias em constante evolução. Também favorece o acesso a financiamentos com critérios ambientais e reforça a imagem institucional em um mercado onde integridade e responsabilidade são ativos cada vez mais valiosos.

Para a sociedade, os reflexos positivos também são expressivos: estímulo à conservação dos recursos naturais, geração de empregos vinculados à transição ecológica, disseminação de boas práticas e apoio efetivo às metas climáticas nacionais e globais.